terça-feira, 16 de junho de 2009

Uma saudade.

Acordo longe de ser cedo,

E no momento que me olho no espelho,

Eu espero que alguém me dê “bom dia”.

Dou uma volta atordoada pelos quartos, e venho a procurar o teu,

No costume de te acordar.

Mas em nenhum quarto eu te encontro.

Adormeço longe de ser cedo,

Pensando e lembrando de uma cidade fantástica que me traz uma saudade que não se explica,

Apenas sinto, uma saudade de uma praia perfeita e calma,

Onde as ondas mal aparecem

E o por do sol é cada vez mais bonito,

Como uma competição, dia após dia.

Àquela hora do dia que parei pra pensar,

Em nada e em tudo,

Pensei em encontrar você,

Pensei também no quanto é difícil encontrar você,

Pensei no quanto você me faz falta,

No quanto essa cidade me faz falta,

No quanto a varanda da sua casa me faz falta.

Quero tu comigo,

Quero teu carinho,

Quero teu sermão,

Quero teu conselho,

Quero matar uma saudade. Ligeiro!

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